Esta guerra só se vence no joelho

A situação aqui no Rio está realmente apavorante, irmãos! Até mesmo para nós que vivemos no sopé da Serra dos Órgãos, em um vale chamado Santo Aleixo. Um lugarejo que só possui uma entrada, portanto um local inviável para a bandidagem. No entanto, o terror tem chegado bem pertinho...


Diante da situação calamitosa que estamos vivendo, me veio a mente algo muito preocupante: o que nós, igreja no RJ, temos feito nessas comunidades? Até que ponto temos influenciado? Será que não estamos errando em alguns pontos (quem sabe em muitos!) - priorizando o descartável, o passageiro,  em detrimento do valioso, do eterno?

Lembrei-me de um estudo que li há algum tempo, do irmão Sinfrônio Jardim, que afirmava que hospícios e presídios são os lugares de destino de boa parte dos desviados; e que de cada dez andarilhos, três deles frequentaram alguma igreja um dia [Leia aqui]. Desta forma, posso concluir que muitos daqueles traficantes ou bandidos que aparecerem essa semana correndo do BOPE, são, com certeza, filhos de crentes e desviados do Evangelho. Temos conhecimento que uma grande porcentagem da população carcerária é composta por pessoas que um dia conheceram e serviram ao Senhor.

No momento que tomamos conhecimento das atrocidades que tais pessoas cometem (matam, traficam, roubam, disseminam o terror), temos a sensação de que somente a morte de tais indivíduos será capaz de nos trazer um pouco mais de segurança. Tenho certeza de que essa é opinião de grande parte da população fluminense. 

No entanto, na mesma hora, lembramos do que o apóstolo Paulo nos afirmou em Ef 6.12: " não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais" . 

Desta forma fica comprovado, sem nenhuma posssibilidade de refutação, que esta guerra só será vencida no joelho. E essa batalha só a Igreja pode guerrear, pois tem autoridade e a garantia de que Deus estará sempre presente. E se nós como Igreja não nos posicionarmos, o inferno continuará ganhando território (Complexo do Alemão, Rocinha, Cidade de Deus, Jacarezinho, Vidigal, Complexo da Maré, Mangueira, Complexo de São Carlos, etc., etc., etc..).


Queridos irmãos, vamos pedir a Deus a Sua intervenção e a Sua misericórdia para estes que caminham a passos largos para a destruição. Por favor, nos ajude em oração! O Rio de Janeiro clama por paz!

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1 comentários:

  1. Suas inquietudes são relevantes para uma igreja indiferente e prostrada, preocupada com lazer e acomodação. Devemos nos por de joelhos, já!

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